Já imaginou se deparar com um cajueiro tão grande que parece uma floresta? Em Pirangi, no Rio Grande do Norte, essa maravilha da natureza existe e atrai curiosos de todo o mundo. Vamos explorar essa incrível atração!
Onde fica o maior cajueiro do mundo?
O maior cajueiro do mundo está localizado na Praia de Pirangi do Norte, no município de Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brasil. Essa atração natural fica a cerca de 20 km da capital, Natal, e é um dos pontos turísticos mais visitados da região.
Como chegar ao Cajueiro de Pirangi
Para visitar o gigantesco cajueiro, você pode pegar a BR-101 Sul até Parnamirim e depois seguir pela RN-063 em direção à Praia de Pirangi. Há placas indicativas ao longo do caminho, e o local conta com estacionamento e estrutura para receber turistas.
Por que o cajueiro de Pirangi é tão especial?
Com uma copa que se estende por aproximadamente 8.500 metros quadrados, o cajueiro de Pirangi é considerado uma anomalia genética, crescendo de forma incomum devido a uma mutação. Suas ramificações se espalham como se fossem vários troncos, criando uma sombra imensa que cobre uma área equivalente a 70 cajueiros normais.
Além de sua grandiosidade, o local oferece uma passarela elevada para que os visitantes possam caminhar entre os galhos e apreciar a vista única. Há também lojinhas de artesanato e barracas que vendem caju e derivados.
História e origem do cajueiro de Pirangi
A história do cajueiro de Pirangi remonta a 1888, quando foi plantado por um pescador local chamado Luiz Inácio de Oliveira. O que começou como uma muda comum se transformou em um fenômeno natural devido a uma mutação genética única.
O crescimento extraordinário
Diferente de cajueiros normais, que crescem verticalmente, este desenvolveu ramos laterais que se curvaram para o solo, criando raízes e formando novos troncos. Esse processo, chamado de propagação vegetativa, fez com que a árvore se expandisse como um bosque.
Reconhecimento científico
Em 1994, pesquisadores confirmaram que se tratava de um único organismo, registrado no Guinness Book como o maior cajueiro do mundo. Sua área equivale a 70 árvores normais, produzindo cerca de 2,5 toneladas de castanhas por safra.
Curiosamente, a mutação não afetou a qualidade dos frutos, que continuam doces e saborosos. Hoje, o cajueiro é cuidado pela família do plantador original, que mantém viva essa incrível história de perseverança da natureza.
Tamanho e características impressionantes

O cajueiro de Pirangi impressiona por suas dimensões monumentais: sua copa cobre uma área de aproximadamente 8.500 m², equivalente a um quarteirão urbano. Seus galhos se estendem por até 50 metros do tronco principal, criando uma verdadeira catedral vegetal.
Estrutura única
O que parece ser um bosque é na verdade uma única árvore com dezenas de troncos secundários, formados quando os galhos tocaram o solo e criaram raízes. Essa característica faz com que a árvore pareça muito mais jovem do que seus 130+ anos.
Produção recorde
Durante a safra (outubro a janeiro), o gigante produz cerca de 70-80 mil frutos, ou 2,5 toneladas de castanhas. Seus frutos mantêm o mesmo sabor doce e características nutricionais de um cajueiro comum, apenas em escala impressionante.
Para se ter ideia da grandiosidade, sob sua copa cabem confortavelmente 500 pessoas. A temperatura sob a árvore chega a ser 5°C mais baixa que no entorno, criando um microclima refrescante.
Como o cajueiro se tornou uma atração turística
O cajueiro de Pirangi começou a ganhar fama na década de 1990, quando foi registrado no Guinness Book como o maior do mundo. A curiosidade natural das pessoas por recordes transformou essa árvore única em um dos principais pontos turísticos do Rio Grande do Norte.
Estruturação do espaço
Em 1994, a família Oliveira (descendentes do plantador original) criou uma passarela elevada para permitir que visitantes caminhassem entre os galhos sem danificar a árvore. A instalação de lojinhas de artesanato e barracas de cajuína completou a infraestrutura turística.
Reconhecimento oficial
O governo estadual declarou o cajueiro como patrimônio ecológico em 2001, incluindo-o nos roteiros turísticos oficiais. Hoje recebe cerca de 300 mil visitantes por ano, especialmente durante as férias escolares e feriados prolongados.
A árvore ganhou ainda mais visibilidade quando apareceu em programas de TV e documentários sobre curiosidades naturais do Brasil, consolidando sua fama internacional como uma das maravilhas botânicas do país.
Melhor época para visitar o cajueiro
A melhor época para visitar o cajueiro de Pirangi é entre agosto e janeiro, quando ocorre a frutificação. Nesse período, os visitantes podem admirar a árvore carregada de frutos e até provar cajus frescos vendidos no local.
Clima e temperatura
Os meses de setembro a novembro oferecem temperaturas agradáveis (média de 28°C) e menor índice de chuvas. Evite dezembro e janeiro, quando o calor é mais intenso e o fluxo de turistas maior.
Horário ideal
O funcionamento é das 7h30 às 17h30, sendo o período da manhã (até 10h) o melhor para fotos e visitação tranquila. À tarde, a sombra da árvore oferece alívio do calor, mas há mais movimento.
Durante a pandemia, o local adotou medidas de segurança como controle de acesso e distanciamento. Consulte sempre as regras atualizadas antes de visitar.
Curiosidades sobre o cajueiro gigante

O cajueiro de Pirangi esconde diversas curiosidades que fascinam visitantes e pesquisadores. Uma das mais impressionantes é que seus galhos não quebram ao tocar o solo – eles criam raízes e formam novos troncos, um fenômeno raro na natureza.
Recordes mundiais
Além de ser o maior cajueiro do mundo, a árvore detém outro recorde: produz o equivalente a 70 cajueiros normais. Sua copa é tão extensa que, se fosse plantada em padrão normal, ocuparia cerca de 7.000m² a menos.
Segredos genéticos
Cientistas descobriram que a mutação que causou seu crescimento anormal não afetou a qualidade dos frutos. Os cajus colhidos aqui têm o mesmo sabor e propriedades nutricionais que os de árvores comuns.
Outra curiosidade é que a árvore continua crescendo cerca de 3cm por ano. Se mantiver esse ritmo, em 50 anos poderá cobrir uma área equivalente a um campo de futebol oficial.
Impacto econômico e cultural para a região
O cajueiro de Pirangi movimenta a economia local gerando cerca de 200 empregos diretos e indiretos. A atração turística é responsável por 15% da receita do município de Parnamirim, com impacto especialmente significativo no comércio e serviços da região.
Geração de renda
As vendas de artesanato, cajuína e outros derivados do caju movimentam aproximadamente R$ 2 milhões por ano. A árvore também impulsionou o surgimento de pousadas, restaurantes e serviços de guia turístico no entorno.
Identidade cultural
O cajueiro gigante se tornou símbolo da cultura potiguar, aparecendo em moedas comemorativas, logotipos de eventos e campanhas turísticas. Festivais anuais celebram a colheita do caju, reforçando tradições locais.
Estudos mostram que 40% dos turistas que visitam Natal incluem o cajueiro em seu roteiro, demonstrando seu papel como âncora turística para toda a região metropolitana.
Como chegar ao cajueiro de Pirangi
Chegar ao cajueiro de Pirangi é fácil partindo de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Localizado na Praia de Pirangi do Norte, o acesso pode ser feito por transporte público, carro alugado ou táxi, com trajeto de aproximadamente 30 minutos.
De carro
Pela BR-101 Sul, siga até Parnamirim e depois pegue a RN-063 em direção à praia. Há placa de sinalização em todo o percurso. O local conta com estacionamento pago (R$ 10 por carro) próximo à entrada.
Transporte público
Ônibus da linha 160 (Natal/Pirangi) saem do Terminal Nova Natal a cada 40 minutos. A passagem custa R$ 4,50 e o ponto final fica a 500m do cajueiro.
Para quem prefere comodidade, aplicativos de transporte como Uber operam na região com valores médios de R$ 35-50 a partir do centro de Natal. O local abre diariamente das 7h30 às 17h30.
Dicas para aproveitar a visita ao máximo

Para aproveitar ao máximo sua visita ao cajueiro de Pirangi, planeje chegar cedo (antes das 10h) para evitar multidões. Leve protetor solar, chapéu e água, já que a temperatura sob a árvore pode ser alta mesmo com a sombra.
O que fazer no local
Não deixe de experimentar a cajuína (suco de caju cozido) e os doces locais. Suba na passarela elevada para fotos incríveis e visite as lojinhas de artesanato com peças em renda e cerâmica típicas.
Combine com outros passeios
Aproveite para conhecer a Praia de Pirangi, que fica a 300m do cajueiro. Os catamarãs que saem do local oferecem passeios até piscinas naturais com parada para mergulho.
Evite finais de semana e feriados para visitas mais tranquilas. A taxa de entrada é simbólica (R$ 8 por pessoa) e há guias locais disponíveis para contar a história completa dessa maravilha natural.
Um encontro marcado com a natureza
O cajueiro de Pirangi não é apenas uma árvore, mas uma experiência única que combina história, ciência e beleza natural. Sua grandiosidade impressiona, sua história encanta e sua importância para a região é inquestionável.
Visitar este gigante natural é mergulhar em uma das mais fascinantes curiosidades do Brasil, onde a força da natureza se manifesta de forma extraordinária. Cada galho conta uma história, cada fruto carrega o sabor dessa terra.
Se você busca contato com a natureza, cultura local e experiências autênticas, o maior cajueiro do mundo certamente merece estar no seu roteiro. Uma atração que prova que as maravilhas naturais podem ser tão impressionantes quanto qualquer obra humana.